Capítulo 7 - Para a Grécia II
Não houve acordo, e fomos levados para barcos menores, que estavam amarrados ao grande barco. Cada barco ia com dois “pilotos”. Meu pai, como nos caminhões, fez entrar minha mãe com Yusef, depois Najma, depois eu e então ele veio para dentro do barco, que foi descido ao mar escuro do Egeu. Os dois marujos não permitiam que ligássemos lanternas, então ficamos ali, o mais imóveis possível, até o dia começar a clarear. Ligaram o pequeno motor do barco. Ele não dava conta do peso de tantas pessoas, mas pelo menos nos tirava da deriva. O embalo ali era bem mais perceptível. Íamos ao alto e embaixo, repetidamente. Eu sentia medo e meus irmãos choravam. Era um choro constante, assustado. Quando já se podia ver os sinais do sol, já não tão tímido, avistamos terra firme. Os homens passaram minha família e outras pessoas para um bote inflável. Eles tinham pressa, então meu pai passou para o bote, enquanto ajudava minha mãe comigo e Najma. Dê-me a menina, Labibah! Mas ela estava decidida ...