Cap. 24 - Enfim, notícias!
Depois de uma semana recebemos notícias de meu pai, mas não como gostaríamos. Estava em um dos hospitais de Budapeste. Havia sido encontrado desacordado e sem documentos. O telefonema foi dado diretamente à minha mãe, numa tarde em que estávamos só nós em casa. Logo que desligou o telefone, minha mãe ligou para a esposa do Sr. Lasloz e ela pediu que esperássemos. Eles haviam ido uma cidade próxima, atrás de informações sobre meu pai. Um policial avisara que ele tinha sido reconhecido por uma família de refugiados e o Sr. Lasloz queria conversar com eles pessoalmente. Decidiram voltar no mesmo momento em que minha mãe contara que meu pai fora encontrado. "Espere, Labibah. Já entramos no carro. Em uma hora estaremos aí".
Mas minha mãe não conseguiu esperar. O hospital em que meu pai estava era tão perto, que fomos andando. Em dez minutos chegamos lá. Só que houve um impasse. Crianças não podiam entrar na ala onde meu pai estava. Minha mãe entrou para vê-lo e eu fiquei sentado num banco em frente ao hospital com meus irmãos. Foi então que comecei a sentir minha barriga doer forte. Eu já não estava bem desde cedo, mas não quis reclamar. Achei que passaria ao longo do dia. E até que havia passado. Naquele momento, começou a doer muito.
Vomitei várias vezes no gramado. E depois de um tempo senti que precisava ir ao banheiro. Como eu faria? Não podia deixar meus irmãos sozinhos. Cada vez que eu pensava nisso minha barriga se contorcia. Então olhei para a praça que ficava em frente ao hospital e vi um banheiro químico. Decidi ir e levá-los comigo. Deixei Najma sentada com Yusef no colo do lado de fora do banheiro e entrei para aliviar. O cheiro forte lembrou quando meu pai passou muito mal na viagem. Em Atenas. Mesmo do lado de fora do banheiro eu podia sentir o cheiro. Meu pai precisou de remédio para ficar bom, porque já eliminava sangue. E eu ia precisar, dava pra perceber que aquilo ia piorar.
A hora seguinte foi terrível; ou vomitava ou corria para o banheiro. Eu tremia inteiro. Porque minha mãe estava demorando tanto?
Mas minha mãe não conseguiu esperar. O hospital em que meu pai estava era tão perto, que fomos andando. Em dez minutos chegamos lá. Só que houve um impasse. Crianças não podiam entrar na ala onde meu pai estava. Minha mãe entrou para vê-lo e eu fiquei sentado num banco em frente ao hospital com meus irmãos. Foi então que comecei a sentir minha barriga doer forte. Eu já não estava bem desde cedo, mas não quis reclamar. Achei que passaria ao longo do dia. E até que havia passado. Naquele momento, começou a doer muito.
Vomitei várias vezes no gramado. E depois de um tempo senti que precisava ir ao banheiro. Como eu faria? Não podia deixar meus irmãos sozinhos. Cada vez que eu pensava nisso minha barriga se contorcia. Então olhei para a praça que ficava em frente ao hospital e vi um banheiro químico. Decidi ir e levá-los comigo. Deixei Najma sentada com Yusef no colo do lado de fora do banheiro e entrei para aliviar. O cheiro forte lembrou quando meu pai passou muito mal na viagem. Em Atenas. Mesmo do lado de fora do banheiro eu podia sentir o cheiro. Meu pai precisou de remédio para ficar bom, porque já eliminava sangue. E eu ia precisar, dava pra perceber que aquilo ia piorar.
A hora seguinte foi terrível; ou vomitava ou corria para o banheiro. Eu tremia inteiro. Porque minha mãe estava demorando tanto?
Chega notícia que Kadar fora encontrado em um hospital. A labibah entra p/ vê-lo, porém as crianças ñ era permitido a entrada. Enquanto espera a mãe Danijal passa muito mal. . . . Pobre criança. . .
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